“Os tratamentos para o cancro do ovário não mudaram muito em muitas décadas, e isso pode ser, em parte, porque estudámos o tecido errado relativamente à origem desses cancros”, diz o co-líder do estudo Victor Velculescu, um professor de oncologia no Johns Hopkins Kimmel Cancer Center. “Se estudos em grupos maiores de mulheres confirmarem a nossa conclusão de que as trompas de falópio são o local de origem da maior parte dos cancros do ovário, isso pode resultar numa grande mudança na maneira como lidamos com essa doença em pacientes em risco”.
Essa descoberta pode mudar radicalmente a abordagem cirúrgica preventiva em portadoras de mutação BRCA, atrasando significativamente a menopausa precoce cirúrgica